Uma das principais preocupações da Associação Angolana de Direitos e Inclusão das Mulheres com Deficiência (AADIMD) é vencer as dificuldades de acessibilidade e empregabilidade, disse, a Presidente da AADIMD, Luísa Mendonça.
A preocupação foi manifestada hoje, 23 de Janeiro, durante uma audiência que a responsável manteve com a Provedora de Justiça, Florbela Rocha Araújo.
Os acessos aos transportes públicos, a falta de rampas de acesso nas instituições e a necessidade de empreendedorismo no seio deste segmento vulnerável, foram outras dificuldades reveladas pela Secretária-Geral da AADIMD, Mawete António.
No âmbito das competências do Provedor de Justiça, Florbela Araújo recomendou aos Departamentos Ministeriais maior observância da Lei da Acessibilidade e aumento da quota atribuída aos Deficientes nos concursos públicos.
A Provedora de Justiça assegurou continuar a advogar junto dos órgãos competentes, sobretudo, do Ministério das Obras Públicas e Ordenamento do Território, a supervisão e o cumprimento desta Legislação por parte das demais instituições, assim como do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, (MAPTSS), em função dos concursos públicos e o acesso ao emprego.
Com a missão de promover os direitos das mulheres com deficiência, a AADIMD actua em sete províncias, tendo os seus campos de acção nos domínios da educação, saúde, formação profissional, direitos humanos e empregabilidade.
De recordar que a Associação Angolana de Direitos e Inclusão de Mulheres com Deficiência existe há 5 anos e controla cerca de 2871 associadas.