A Provedora de Justiça, Florbela Rocha Araújo e a Presidente da Cruz Vermelha-Angola, Delfina Cumandala, perspectivaram a assinatura de um acordo de cooperação, com o objectivo de assistir os grupos de pessoas vulneráveis.
A intenção foi avançada no encontro de trabalho entre as duas responsáveis, hoje, quarta-feira 10, na Provedoria de Justiça.
De acordo com a Presidente da Cruz Vermelha Angola, ambas instituições partilham interesses comuns, além de serem guiadas por princípios similares, com destaque aos “princípios da independência, neutralidade e imparcialidade”.
Sobre os projectos em carteira, Delfina Cumandala falou de acções de inclusão social, ambiental, alimentação e saúde. Revelou também a insuficiência de recursos humanos e a necessidade de uma sede maior.
Delfina Cumandala ressaltou a necessidade de legalização da Escola Técnica de Saúde e resgatar os Postos de Saúde que outrora pertenciam à Cruz Vermelha, para melhor servirem as comunidades.
A Presidente da Cruz Vermelha-Angola mostrou-se preocupada com os atrasos salariais dos funcionários, de um período de aproximadamente cinco anos.
Em declarações à imprensa, Florbela Araújo reforçou a necessidade de parceria com a Cruz Vermelha Angola, pelo facto de lidar com questões humanitárias, de saúde, alimentação e educação.
A “Ombudsman” garantiu levar as preocupações apresentadas às autoridades competentes, de forma a salvaguardar os direitos dos funcionários da Cruz Vermelha Angola e a regularização da situação dos pensionistas.
A parceria entre as duas instituições vai cingir-se em acções mais complexas, para garantir o apoio necessário aos mais vulneráveis, com particular realce às crianças.
Recorde-se que a Cruz Vermelha-Angola tem a sua sede no Alvalade e congrega sete mil voluntários, dentre eles 4500 controlados pela Organização.