Angola foi eleita, hoje, quarta-feira (29), ao cargo de presidente da Associação dos Provedores de Justiça e Mediadores Africanos-AOMA, durante a 7.ª Assembleia Geral do órgão, em Kigali, Rwanda.
Florbela Rocha Araújo sucede, no cargo para um período de dois anos, Madeleine Nierere, Provedora de Justiça do Rwanda, que deixa a presidência da AOMA.
Para o cargo de 1.° Vice-Presidente, foi eleita a Provedora do Uganda, para 2.° Vice-Presidente, a República Centro Africana. Para o cargo de Secretária-Geral, foi eleita a Provedora de Justiça da Zâmbia, Caroline Sokoni, Nigéria para Secretário-Geral Adjunto, o Benin para a posição de Tesoureiro e o Gabão para Tesoureiro-Adjunto.
A propósito das coordenações regionais, para a África Austral foi reeleito o Provedor de Justiça do Botswana.
Por ocasião do seu 1.° discurso, na qualidade de presidente eleita, a Provedora de Justiça de Angola, Florbela Rocha Araújo destacou como objectivo a “união e a valorização da missão dos Provedores de Justiça para a salvaguarda dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos em África”.
Apontou como mecanismo deste objectivo “a partilha de experiências e boas práticas, a cooperação e a realização de acções de formação para os Provedores de Justiça e respectivos funcionários”.
Florbela Araújo reforçou a necessidade de trabalhar com os coordenadores regionais, bem como de interagir com outras Organizações Internacionais.
A Provedora de Justiça de Angola reconheceu o trabalho desenvolvido pela direcção cessante, tendo assegurado a continuidade dos projectos.
O pleito foi aberto pela antiga presidente Interina e Provedora de Justiça do Rwanda, Madeleine Nirere, que fez uma breve abordagem sobre as fases da eleição.
A ex Secretária-Geral da AOMA e Provedora de Justiça do Quénia, Florence Kajuju, apresentou o relatório do Secretariado, com realce as questões financeiras.
Os trabalhos da 7.ª Assembleia Geral da AOMA tiveram início na segunda-feira 27, em Kigali, Rwanda.