A Provedora de Justiça Florbela Rocha Araújo recebeu hoje, terça-feira, 8 de Novembro, no Palácio de Justiça, a Directora do Instituto Nacional de Luta Contra o SIDA, Maria Lúcia Furtado, com quem abordou casos de contaminação dolosa, a situação e o tratamento prestado às pessoas portadoras do VIH.
Maria Lúcia Furtado afirmou que o país tem 320 mil pessoas que convivem com a doença. O maior número está nas províncias fronteiriças do país, sendo que as do Norte apresentam o menor índice, tendo relatado que a taxa de mortalidade era de 17 mil até 2020, com um registo gráfico de redução à presente data .
A Médica Especialista em Saúde Pública negou a existência de casos oficiais de contaminação dolosa, mas, revelou que os doentes se debatem com o “estigma social e a discriminação” que caracterizou como “problema de Saúde Pública “.
Angola está entre os dez países com as mais altas taxas de trasmissão da doença “de mãe para o filho”, apesar de registar a redução da tendência de 26 para 15 por cento até 2021.
As mulheres com idade até 25 anos são as que estão no topo da lista dos grupos mais vulneráveis em Angola.
Por sua vez, a Provedora de Justiça recomendou ao Instituto o melhor tratamento ao cidadão portador sem possibilidades financeiras para a aquisição dos anti-retrovirais.
Florbela Rocha Araújo apelou também a maior divulgação das acções do Instituto junto da Sociedade Angolana.
O Instituto Nacional de Luta Contra o SIDA controla 130 mil doentes e conta com 120 funcionários, cuja a metade dos técnicos está distribuída nas várias unidades hospitalares do país.
Provedor de Justiça
Pela defesa dos Direitos, Liberdades e Garantias dos Cidadãos